O homem, o capital mais precioso
Camaradas! Não se pode negar que nos últimos tempos tivemos grandes êxitos, quer no domínio da construção, quer no da gestão. A este propósito, tem-se falado demasiado dos méritos dos dirigentes, dos méritos dos líderes. Atribuem-se-lhes todas, quase todas as nossas realizações. Isto é evidentemente inexato e incorreto. Não se trata apenas dos líderes. Mas não é disso que eu queria falar hoje. Queria dizer algumas palavras sobre os quadros, os nossos quadros em geral e, em particular, dos quadros do nosso Exército Vermelho. Sabeis que herdámos dos velhos tempos um país tecnologicamente atrasado, um país empobrecido e devastado. Um país destruído por quatro anos de guerra imperialista, novamente destruído por três anos de guerra civil, com uma população semianalfabeta, uma técnica de baixo nível, com alguns pequenos oásis de indústria, rodeados por um oceano de pequenas explorações camponesas: eis o país que herdámos do passado. A nossa tarefa consistia em fazer passar este país da vi